16 setembro, 2007

Tanta saudade, é pra matar, eu fiquei até doente
e por falar em saudade, onde anda você
escuta, mas eu te chamava em silêncio
ah, se na desordem do armário embutido, teu paletó enlaça meu vestido, e meu sapato ainda pisa o teu
futuros amantes quiçá se amarão com o amor que eu um dia deixei pra vc
eu sei que embaixo dessa neve mora um coração
porque teu coração é uma ilha a centenas de milhas daqui
fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho
gostar é atual, além de ser tão bom
um dia é preciso ir, na casa da solidão, só pra saber se o que sofri dá pra beber outra paixão
te prometo vir a ser do jeito que vc quer
ah, minha bem amada, quero fazer de um juramento uma canção
eu sei que vou te amar, por toda a minha vida, em cada despedida, desesperadamente
você tem que vir comigo em meu caminho, e talvez o meu caminho seja triste pra vc
volta, vem viver outra vez ao meu lado, não consigo dormir sem teu braço, pois meu corpo está acostumado
de todas as maneiras que há de amar, nós já nos amamos, com todas as palavras feitas pra humilhar, já nos cortamos
como me perder, ou tentar te esquecer, ainda mais que agora sei que somos iguais, e, se duvidares, tens as minhas digitais, como esse amor pode ter fim? se olhar pra ti estou olhando pra mim mesmo...
quero ficar no teu corpo feito tatuagem, quero pesar feito cruz nas tuas costas, quero brincar no teu corpo feito bailarina
eu sou sua menina, ele é o meu rapaz, meu corpo é testemunha do bem que ele me faz
ah, suas mãos, onde estão, onde está o seu carinho, onde está você?
tinha cá pra mim que agora assim eu vivia em fim um grande amor, mentira....

Fragmentos de canções de amor. Todas ridículas como as cartas? Quantas são necessárias? Quantas ainda serão para dar conta de tudo?

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