05 setembro, 2007

Yoga,terapia, antidepressivo, homeopatias, trabalho, sono, falta de sono, pesadelo dormindo, pesadelo acordada. Flauta, CD, música, choro, tentativa de escrita, página em branco. Ansiedade, ânsia, busca, silêncio. Telefone mudo, caixa postal vazia, fotos guardadas, fotos espiadas, fotos guardadas novamente. Desespero, poesia de Vinícius, Baden cantando. Ainda bem que tem alguém que faça o Apelo pela gente. Às vezes, como diria o poetinha, nem a poesia quer nos receber...

Ah, meu amor não vá embora
Vê a vida como chora
Vê que triste esta canção
Eu te peço não te ausentes
Pois a dor que agora sentes
Só se esquece com o perdão
Ah, meu amor se tu soubesses
Da tristeza que há nas preces
Que a chorar te faço eu
Se tu soubesses num momento
Todo o arrependimento
Como tudo entristeceu
Se tu soubesses como é triste
Eu saber que tu partiste
Sem sequer dizer adeus
A meu amor tu voltarias
E de novo cairias
A chorar nos braços meus
A meu amado me perdoa
Pois embora ainda me doa
A tristeza que causei
Eu te suplico não destruas
Tantas coisas que são tuas
Por um mal que já paguei.

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