28 agosto, 2007

Torno-me a louca que fala, grita, chora para o vento. Digna de pena até de si mesma. O único interlocutor de quem se espera uma resposta ignora solenemente qualquer coisa que ouve, que lê. Quem ouve diz o que não quero ouvir. As tais verdades...Tão sábias as pessoas não é? Todos são mestres, sábios na arte de compreender e ajudar o outro. É incrível.
Tudo tem começo, meio e...Não, pra mim não tem a última parte da frase.
Prefiro vírgula, ponto e vírgula, reticências...
Recuso-me a colocar qualquer ponto, quanto mais aquele, aquele que estão me mandando colocar no final da minha sentença, que parece mais sentença de morte. A morte da minha alegria. Não aprendir a encerrar. Prefiro sempre o recomeço. A não ser que não haja mais amor. Não há?
Queria eu chorar contido como o nome da tua música. Choro soluçando e fazendo barulho por um homem de nome forte, que não é Pedro, mas que está se fazendo de pedra. Árido. Silencioso. Duro.

Nenhum comentário: