Dizem que na contemporaneidade, cada vez mais, não somos, estamos. Acho que posso aceitar um pouco este conceito e aplicá-lo a mim, inquieta que me vejo a todo instante. Listo aqui algumas conclusões sobre mim (ou o que estou) a que cheguei nos últimos três dias (estou em treinamento pelo trabalho, em um hotel/resort/fazenda, ouvindo um monte de palestra e trocando "experiências" com colegas):
Definitivamente tenho problemas sérios com horários
Tenho intolerâncias sérias com outras pessoas (algumas) e sou chata
Não gosto de música eletroacústica. Para falar a verdade, me esforço para pensar o contrário, mas acho uma grande besteira
Não gosto de games e não os consigo levar a sério
Não consigo dormir com quem ronca
Tenho trauma de relógios que fazem barulho, e não estou falando só de alarmes e cucos: estou falando de ponteiros mesmo. O tic-tac do relógio cutuca meu tic-tac interno e me deixa absolutamente louca e ansiosa
Sou crica com pessoas que falam em público e tem vozes irritantes, ou monocórdicas, ou com línguas presas, e tiques repetitivos.
Resumindo: sou muito mala mesmo.
Ai ai, bastante coisa pra trabalhar na terapia ou bastante matéria-prima pra escrever estas barbaridades por aqui.
Um comentário:
Nada sério para trabalhar em terapia...
Para falar a verdade, também não consigo conviver com 90 por cento do que citou.
Nós e nossas manias...
Beijos!
Ana
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