22 outubro, 2009

Depois de um tempo considerável, de novo aquele frio na barriga gostoso, aquela expectativa para que o telefone toque, aquela euforia misturada com medo. Aquela saudade, aquela cara de boba, aquele mergulhar nos olhos do outro, aquela curiosidade, aquela vontade de andar de mãos dadas, de conhecer lugares juntos.
Exceto por uma sombra que insiste em me encobrir às vezes, especialmente quando tento me adivinhar de novo junto com outra pessoa, e pelo medo de novo sofrimento, de nova decepção, de nova perda de mim mesma, eu estou deixando o barco correr. Mesmo que eu quebre a cara de novo - e parece que esse risco a gente não vai deixar de correr nunca na vida - estou feliz. Não tem muito jeito: a minha casa já está caindo...

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